quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
SIMPLESMENTE ASSIM
"Há lugares que me lembram minha vida, por onde andei... Dentre todas as pessoas que lembro, de você me lembro mais."
E como poderíamos esquecer algo ou alguém com quem construímos laços verdadeiros de amor? É com imenso carinho que refiro-me ao GESTAR, aos meus cursistas e a toda a família gestaleira.
Interessante pensar como desenvolvemos o nosso lado profissional com tanto carinho, com tanto cuidado... E não poderia ser de outra forma; estamos lidando com gente, gente que ri, que chora, que ama, que odeia, que vive. E por todas essas razões, acreditamos ser possível romper barreiras, avançar e chegar ao ideal, ou poderíamos dizer ideal real?
Pois é, cá estou eu, gestaleira vitoriosa. Estamos vencendo mais uma etapa em nosso percurso e, com grande satisfação diante dos resultados obtidos.
O êxito de nosso trabalho é visível e reconhecido por nossos cursistas e por aqueles a quem é de direito vivenciar boas práticas pedagógicas: o ALUNO.
Este foi um ano atípico para nós, gestaleiros estaduais baianos, pois tivemos que correr, e muito, para dar conta de tantas oficinas em tão pouco tempo, mas hoje sabemos que valeu e sempre valerá a pena. Os relatos sinceros e carinhosos de NOSSO POVO nos emocionam ao ponto de chorarmos, nos arrepiarmos, enfim de sentirmos o retorno latente depois de tanto esforço.
Agradeço muito a Deus por estar vivendo esses dias.
Poderia até atribuir uma nota a minha atuação, mas não consigo. Não tenho como quantificar o qualificável, por isso contento-me em afirmar que sinto-me realizada e feliz por tudo que tenho feito e lembro que não o fiz sozinha. Conto com a parceria firme de um grupo de cursistas atenciosos e comprometidos; obrigada minhas amadas TURMA 01 e TURMA 03. Sinto-me amparada, a cada oficina, pelos amigos, companheiros de jornada: Clélia, Nivaldo e Soninha, nossa querida formadora emprestada. Às colegas formadoras de plantão, sempre prontas a colaborar, OBRIGADINHA e à formadora Isabel Cristina, que nos motivou a continuar fazendo o que já tínhamos iniciado, muitíssimo obrigada por não ter " nos colocado em vidros", dando-nos, assim, a liberdade para sermos quem verdadeiramente somos, um beijo enorme.
Agora, estamos prestes a finalizar nossa etapa com a UNB e esperamos que outras aconteçam; é sempre bom estarmos em movimento.
ANDRÉA ROSA
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
No descomeço era o verbo.Só depois é que veio o delírio do verbo.O delírio do verbo estava no começo, lá onde a criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.A criança não sabe que o verbo escutar não funciona para cor, mas para som.Então se a criança muda a função de um verbo, ele delira.E pois.Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer nascimentos — O verbo tem que pegar delírio.
Manoel de Barros
Manoel de Barros
TP 2 UNIDADE 06
Esta foi uma oficina muito esperada, pois falar sobre gramática sempre desperta expectativas. O TP 2 nos apresenta uma discussão sobre as concepções de gramática, tipos de ensino e análise lingüística.
Nosso encontro teve início com nossa oração, seguida da apresentação de um belíssimo texto intitulado “Reforma ortográfica”.Os cursistam gostaram muito e começaram a falar sobre o tema. Distribuímos o poema “Criação” como acolhida e apresentamos o objetivo e o roteiro da oficina. A sala, como de costume estava ornamentada com diversos textos sobre gramática.
Fizemos a mobilização dos conhecimentos prévios a partir do enunciado “Morda a minha língua”. Em seguida, distribuímos cópias do texto e ouvimos a música de Eliana Printes. Interessante é que os cursistas não conheciam essa música. Após esse momento, fizemos uma reflexão a partir de algumas questões referentes ao texto.
Discutimos conceitos através da construção de um painel : GRAMÁTICA É..., o que rendeu uma boa discussão.
Formamos grupos, utilizando as palavras que tratam de “Concepções de gramática” e “Tipos de ensino”.
A mobilização para a leitura do texto de referência “Questões ligadas ao ensino da gramática”, páginas 36 e 37, se deu a partir de alguns questionamentos como: O que se pretende com o ensino de gramática? Na construção do texto, qual o papel da gramática? Por que a oralidade é mais espontânea que a escrita? Cada grupo recebeu uma questão acerca do assunto para ser analisada.
Alguma questões direcionaram uma reflexão sobre análise de produção textual dos alunos . Logo após, os grupos receberam um texto produzido por aluno, fizeram uma leitura e propuseram estratégias para correção do texto. Socializamos o material produzido. Foi um momento muito rico, pois os cursistas interagiram bastante, haja vista ser um assunto de grande interesse para todos.
A sistematização oportuniza repensar o que foi discutido ao longo da oficina, o que fizemos, o que construímos e qual o nosso pensamento após tantas discussões. Refletir sobre a diferença entre ensinar gramática e fazer análise lingüística foi muito oportuna, pois percebemos e desfizemos alguns equívocos.
Houve um grande envolvimento dos cursistas nesse encontro, principalmente pelo fato de abordarmos de maneira prática e dinâmica um assunto considerado por muitos como “chato”.
Como não poderíamos deixar de fazer, a mobilização para a próxima oficina aconteceu e de uma forma inusitada: levamos para a oficina um espelho e passamos por todos os cursistas para que visualizassem a própria imagem. Eles ficaram surpresos e acharam divertido. Provocamos comas os questionamentos: Como tenho me visto enquanto cursista do Gestar? Como tenho visto o trabalho do meu formador?
Avaliamos a oficina através de uma ficha para que o cursista “Solte sua língua sobre o que vivenciou no nosso encontro”.
Nosso encontro teve início com nossa oração, seguida da apresentação de um belíssimo texto intitulado “Reforma ortográfica”.Os cursistam gostaram muito e começaram a falar sobre o tema. Distribuímos o poema “Criação” como acolhida e apresentamos o objetivo e o roteiro da oficina. A sala, como de costume estava ornamentada com diversos textos sobre gramática.
Fizemos a mobilização dos conhecimentos prévios a partir do enunciado “Morda a minha língua”. Em seguida, distribuímos cópias do texto e ouvimos a música de Eliana Printes. Interessante é que os cursistas não conheciam essa música. Após esse momento, fizemos uma reflexão a partir de algumas questões referentes ao texto.
Discutimos conceitos através da construção de um painel : GRAMÁTICA É..., o que rendeu uma boa discussão.
Formamos grupos, utilizando as palavras que tratam de “Concepções de gramática” e “Tipos de ensino”.
A mobilização para a leitura do texto de referência “Questões ligadas ao ensino da gramática”, páginas 36 e 37, se deu a partir de alguns questionamentos como: O que se pretende com o ensino de gramática? Na construção do texto, qual o papel da gramática? Por que a oralidade é mais espontânea que a escrita? Cada grupo recebeu uma questão acerca do assunto para ser analisada.
Alguma questões direcionaram uma reflexão sobre análise de produção textual dos alunos . Logo após, os grupos receberam um texto produzido por aluno, fizeram uma leitura e propuseram estratégias para correção do texto. Socializamos o material produzido. Foi um momento muito rico, pois os cursistas interagiram bastante, haja vista ser um assunto de grande interesse para todos.
A sistematização oportuniza repensar o que foi discutido ao longo da oficina, o que fizemos, o que construímos e qual o nosso pensamento após tantas discussões. Refletir sobre a diferença entre ensinar gramática e fazer análise lingüística foi muito oportuna, pois percebemos e desfizemos alguns equívocos.
Houve um grande envolvimento dos cursistas nesse encontro, principalmente pelo fato de abordarmos de maneira prática e dinâmica um assunto considerado por muitos como “chato”.
Como não poderíamos deixar de fazer, a mobilização para a próxima oficina aconteceu e de uma forma inusitada: levamos para a oficina um espelho e passamos por todos os cursistas para que visualizassem a própria imagem. Eles ficaram surpresos e acharam divertido. Provocamos comas os questionamentos: Como tenho me visto enquanto cursista do Gestar? Como tenho visto o trabalho do meu formador?
Avaliamos a oficina através de uma ficha para que o cursista “Solte sua língua sobre o que vivenciou no nosso encontro”.
TP 1 UNIDADE 02
Com o objetivo de discutir as variantes lingüísticas: dialetos, registros e equívocos realizamos mais um encontro.
A oficina do TP 1, Unidade 02 promoveu um momento de grande interação entre os cursistas, pois a temática trabalhada oportunizou uma calorosa e agradável discussão.
Iniciamos fazendo nossa oração, e dessa vez com uma pitadinha de variação” A oração do matuto”. Em seguida, apresentamos o objetivo e o roteiro.
Os cursistas demonstram grande interesse quando apresentamos o texto “Gírias na Academia Brasileira de Letras”. Foi muito divertido. Para complementar essa atividade, apresentamos também o slide “Só nordestino entende”. Começamos aqui nossa discussão sobre o tema em estudo, utilizando os textos espalhados pela sala; sempre promovemos um ambiente de leitura.
Mobilizamos os conhecimentos prévios a partir dos seguintes textos: uma frase em internetês e uma receita mineira. Refletimos sobre o nível de entendimento permitido por ambos os textos, o contexto em que os visualizamos, as situações em que são utilizados ...
A formação de grupos foi bastante agradável. Distribuímos fichinhas com frases representando as falas de uma criança, de um professor, de uma mãe, de uma madrinha advogada e de um lingüista. Os cursistas tentaram identificar a quem pertenciam as falas, direcionando-se para locais previamente organizados. Eles gostaram muito, pois foi uma formação dinâmica e que instigou a percepção dos diversos falares. Cada grupo, através da análise da situação recebida e do papel social de sua personagem elaborou um texto, retratando a fala desta personagem diante do fato apresentado. Socializamos as produções, que foram extremamente criativas.
A fundamentação teórica foi realizada em grupos, onde cada um ficou responsável pela síntese de um trecho do texto “Variações lingüísticas”. Os grupos também apresentaram sugestões de atividades do TP, do AAA ou outras que contemplassem a classificação indicada para seu grupo. A criatividade dos cursistas nos surpreende e alegra, pois fortalece em nós a certeza de que estamos trilhando um caminho seguro.
Sistematizamos a oficina utilizando slides sobre o assunto.
Fizemos a mobilização para a próxima oficina e realizamos a avaliação ao som da música “Nois é jeca mais é jóia”.
A oficina do TP 1, Unidade 02 promoveu um momento de grande interação entre os cursistas, pois a temática trabalhada oportunizou uma calorosa e agradável discussão.
Iniciamos fazendo nossa oração, e dessa vez com uma pitadinha de variação” A oração do matuto”. Em seguida, apresentamos o objetivo e o roteiro.
Os cursistas demonstram grande interesse quando apresentamos o texto “Gírias na Academia Brasileira de Letras”. Foi muito divertido. Para complementar essa atividade, apresentamos também o slide “Só nordestino entende”. Começamos aqui nossa discussão sobre o tema em estudo, utilizando os textos espalhados pela sala; sempre promovemos um ambiente de leitura.
Mobilizamos os conhecimentos prévios a partir dos seguintes textos: uma frase em internetês e uma receita mineira. Refletimos sobre o nível de entendimento permitido por ambos os textos, o contexto em que os visualizamos, as situações em que são utilizados ...
A formação de grupos foi bastante agradável. Distribuímos fichinhas com frases representando as falas de uma criança, de um professor, de uma mãe, de uma madrinha advogada e de um lingüista. Os cursistas tentaram identificar a quem pertenciam as falas, direcionando-se para locais previamente organizados. Eles gostaram muito, pois foi uma formação dinâmica e que instigou a percepção dos diversos falares. Cada grupo, através da análise da situação recebida e do papel social de sua personagem elaborou um texto, retratando a fala desta personagem diante do fato apresentado. Socializamos as produções, que foram extremamente criativas.
A fundamentação teórica foi realizada em grupos, onde cada um ficou responsável pela síntese de um trecho do texto “Variações lingüísticas”. Os grupos também apresentaram sugestões de atividades do TP, do AAA ou outras que contemplassem a classificação indicada para seu grupo. A criatividade dos cursistas nos surpreende e alegra, pois fortalece em nós a certeza de que estamos trilhando um caminho seguro.
Sistematizamos a oficina utilizando slides sobre o assunto.
Fizemos a mobilização para a próxima oficina e realizamos a avaliação ao som da música “Nois é jeca mais é jóia”.
O registro dos cursistas nos dá a certeza de que realizamos uma ótima oficina. Confira algumas avaliações:
"Orra, meu, eu achei que a oficina de hoje foi um xodó...
Pro mode que vei confirmá nosso sutaque caipira como um portugueis bem dizido e bunitu pra cachorro!
Parabéns Andréa, nordestina arretada de conhecimento..."
GIL NORDESTINO
"Uai, a oficina de hoje foi um trem danado de bão!
Porreta sô!
Mas vô te contar um negoço cumadi: o Gestar é a TREVA!RSRS.
Por isso... durma com um barulho desse...
Luíza
"Pô, veio, a parada hj foi massa!
Me liguei nessa onda de cada um falar de um jeito, isso é tudo de bom, porque todo mundo igualzinho é a treva mesmo. Ainda bem que estou aqui hj, pq aprendi muito mesmo e semana que vem tô dentro de novo!
Fui e bjs.
Dani
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