sexta-feira, 30 de outubro de 2009


"Ninguém nasce feito, é experimentando-nos no mundo que nós nos fazemos."

                                                           Paulo Freire



Na semana de 14 a 17 de setembro aconteceu a Oficina de Avaliação. Foram momentos interessantes e de grande discussão, pois o tema nos conduz a um enorme labirinto. Diante das diversas modalidades avaliativas ainda nos deparamos com a realidade do nosso cotidiano, a avaliação Classificatória cujos objetivos são: classificar os resultados de aprendizagem alcançados pelos alunos, de acordo com níveis de aproveitamento estabelecidos; corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas; aprovar ou reprovar o aluno em cada série ou grau de ensino. 
Repensar de que forma avaliamos e por que o fazemos foi o centro de nosso debate. Neste encontro refletimos sobre currículo e também analisamos as avaliações externas, itens da Prova Brasil, do ENEM, os descritores de língua portuguesa, matriz de referência, habilidades, competências, escala de proficiência , os índices do IDEB e o que a escola faz com esses resultados.

Essa foi uma excelente oficina.

ALGUMAS FRASES UTILIZADAS NA OFICINA

A avaliação subsidia o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos.
(PCN – Introdução, p.81)

A avaliação é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica.
(PCN – Introdução, p.81)

A avaliação da aprendizagem é um momento privilegiado de estudo e não um acerto de contas .
(Moretto , 2004, p.96)

(...) os resultados da avaliação devem ser concebidos como indicadores para a reorientação da prática educacional e nunca como um meio de estigmatizar os alunos. 
(PCN – Introdução, p.83)

A avaliação é parte integrante do ensino e da aprendizagem.
(Moretto, 2004, p.94)



OFICINA TP 3 
      CLASSIFICADOS POÉTICOS

PROCURA-SE 

"Procura-se um equilibrista 
que saiba caminhar na linha 
que divide a noite do dia 
que saiba carregar nas mãos 
 um fino pote cheio de fantasia
que saiba escalar nuvens arredias
que saiba construir ilhas de Poesia
na vida simples de todo dia." 



Temos como objetivo do ensino de língua portuguesa(PCN) utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc. Buscando o alcance desse objetivo, pensamos a oficina sobre Gêneros Textuais, onde ressignificamos nossos conceitos acerca do tema em debate. Foram momentos importantes em nossa formação, pois desfizemos muitos equívocos. 
A partir da análise de textos e da criação de situações sócio-comuicativas, pudemos refletir sobre transmutação de gênero, hibridismo, suporte de um texto, funcionalidade de um texto, contexto discursivo, eventos textuais, dentre outros, enriquecendo nosso conhecimento, e consequentemente nossa prática.
A análise das atividades do Avançando na prática tem um momento relevante nas oficinas, pois visualizamos de que forma é possível sua aplicação, além das sugestões riquíssimas que surgem .
A troca de experiências fortalece a nossa práxis pedagógica, por isso sempre temos a formação de grupos, a elaboração de propostas de atividades e a socialização destas.
Após reflexões e reconstruções finalizamos nossa oficina, retomando uma das afirmações debatidas:
“É impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto.” 
Tivemos o prazer de contar com a presença de ilustres pesquisadores do assunto: Ingdore Koch e Marcuschi.




Ser GESTALEIRO é ser feliz, é sentir prazer em promover  o desejo de ser melhor.

                                                OFICINA DE PROJETO                      

Planejar, traçar metas e objetivos nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando o contexto é escolar. A pedagogia de projetos já está inserida há algum tempo nas atividades pedagógicas, entretanto ainda convivemos com uma idéia equivocada acerca dessa proposta. O que ocorre, na maioria das vezes, são professores ou coordenadores elaborando projetos , conforme suas necessidades e pontos de vista. Uma proposta mais efetiva envolve, principalmente, os alunos na construção de uma proposta a ser executada por todos, promovendo assim, uma situação verdadeiramente significativa e real. 
Pensar o projeto como a busca de solução para um problema nem sempre é uma prática comum, é um pouco confuso, pensar a problemática( o aspecto negativo) para em seguida propor a temática( o aspecto positivo).
Diante da importância de trabalhar a pedagogia de projetos e sua real estrutura, realizamos a oficina de Projeto. Foi um encontro bastante produtivo e desafiador, pois estávamos promovendo a desconstrução de ideias e sugerindo novas construções. 


domingo, 25 de outubro de 2009




Boa tarde!!! Há quanto tempo... Um bom final de semana para todos!