Manoel de Barros
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Manoel de Barros
TP 2 UNIDADE 06
Nosso encontro teve início com nossa oração, seguida da apresentação de um belíssimo texto intitulado “Reforma ortográfica”.Os cursistam gostaram muito e começaram a falar sobre o tema. Distribuímos o poema “Criação” como acolhida e apresentamos o objetivo e o roteiro da oficina. A sala, como de costume estava ornamentada com diversos textos sobre gramática.
Fizemos a mobilização dos conhecimentos prévios a partir do enunciado “Morda a minha língua”. Em seguida, distribuímos cópias do texto e ouvimos a música de Eliana Printes. Interessante é que os cursistas não conheciam essa música. Após esse momento, fizemos uma reflexão a partir de algumas questões referentes ao texto.
Discutimos conceitos através da construção de um painel : GRAMÁTICA É..., o que rendeu uma boa discussão.
Formamos grupos, utilizando as palavras que tratam de “Concepções de gramática” e “Tipos de ensino”.
A mobilização para a leitura do texto de referência “Questões ligadas ao ensino da gramática”, páginas 36 e 37, se deu a partir de alguns questionamentos como: O que se pretende com o ensino de gramática? Na construção do texto, qual o papel da gramática? Por que a oralidade é mais espontânea que a escrita? Cada grupo recebeu uma questão acerca do assunto para ser analisada.
Alguma questões direcionaram uma reflexão sobre análise de produção textual dos alunos . Logo após, os grupos receberam um texto produzido por aluno, fizeram uma leitura e propuseram estratégias para correção do texto. Socializamos o material produzido. Foi um momento muito rico, pois os cursistas interagiram bastante, haja vista ser um assunto de grande interesse para todos.
A sistematização oportuniza repensar o que foi discutido ao longo da oficina, o que fizemos, o que construímos e qual o nosso pensamento após tantas discussões. Refletir sobre a diferença entre ensinar gramática e fazer análise lingüística foi muito oportuna, pois percebemos e desfizemos alguns equívocos.
Houve um grande envolvimento dos cursistas nesse encontro, principalmente pelo fato de abordarmos de maneira prática e dinâmica um assunto considerado por muitos como “chato”.
Como não poderíamos deixar de fazer, a mobilização para a próxima oficina aconteceu e de uma forma inusitada: levamos para a oficina um espelho e passamos por todos os cursistas para que visualizassem a própria imagem. Eles ficaram surpresos e acharam divertido. Provocamos comas os questionamentos: Como tenho me visto enquanto cursista do Gestar? Como tenho visto o trabalho do meu formador?
Avaliamos a oficina através de uma ficha para que o cursista “Solte sua língua sobre o que vivenciou no nosso encontro”.
TP 1 UNIDADE 02
A oficina do TP 1, Unidade 02 promoveu um momento de grande interação entre os cursistas, pois a temática trabalhada oportunizou uma calorosa e agradável discussão.
Iniciamos fazendo nossa oração, e dessa vez com uma pitadinha de variação” A oração do matuto”. Em seguida, apresentamos o objetivo e o roteiro.
Os cursistas demonstram grande interesse quando apresentamos o texto “Gírias na Academia Brasileira de Letras”. Foi muito divertido. Para complementar essa atividade, apresentamos também o slide “Só nordestino entende”. Começamos aqui nossa discussão sobre o tema em estudo, utilizando os textos espalhados pela sala; sempre promovemos um ambiente de leitura.
Mobilizamos os conhecimentos prévios a partir dos seguintes textos: uma frase em internetês e uma receita mineira. Refletimos sobre o nível de entendimento permitido por ambos os textos, o contexto em que os visualizamos, as situações em que são utilizados ...
A formação de grupos foi bastante agradável. Distribuímos fichinhas com frases representando as falas de uma criança, de um professor, de uma mãe, de uma madrinha advogada e de um lingüista. Os cursistas tentaram identificar a quem pertenciam as falas, direcionando-se para locais previamente organizados. Eles gostaram muito, pois foi uma formação dinâmica e que instigou a percepção dos diversos falares. Cada grupo, através da análise da situação recebida e do papel social de sua personagem elaborou um texto, retratando a fala desta personagem diante do fato apresentado. Socializamos as produções, que foram extremamente criativas.
A fundamentação teórica foi realizada em grupos, onde cada um ficou responsável pela síntese de um trecho do texto “Variações lingüísticas”. Os grupos também apresentaram sugestões de atividades do TP, do AAA ou outras que contemplassem a classificação indicada para seu grupo. A criatividade dos cursistas nos surpreende e alegra, pois fortalece em nós a certeza de que estamos trilhando um caminho seguro.
Sistematizamos a oficina utilizando slides sobre o assunto.
Fizemos a mobilização para a próxima oficina e realizamos a avaliação ao som da música “Nois é jeca mais é jóia”.
sábado, 21 de novembro de 2009
ARGUMENTAR É...
A oficina do TP 6 realizou-se num clima de muita curiosidade e expectativa. Foram momentos muito produtivos, os quais permitiram-nos grandes reflexões.
Como em todas as oficinas, iniciamos com oração e mensagem de bom-dia.
Recebemos nossos cursistas com o texto " O cantar dos pássaros", que nos fala sobre um homemm que desejava vender seu sítio e que pede ao seu amigo Olavo Billac para fazer um anúncio sobre a propriedade. O poeta descreve o sítio de tal forma que convence seu amigo a desistir da venda. Iniciamos aqui nossa discussão sobre o tema da oficina. Em seguida, exibimos o vídeo "O espermatozóide romântico"; todos gostaram muito, pois através de uma forma muito criativa, analisamos o poder da persuasão.
Após visualizarmos algumas imagens, produzimos coletivamente uma propaganda e refletimos sobre as estratégias utilizadas na produção desse gênero textual.
Como atividade em grupo, foi proposta a produção de textos a partir da imagem de uma casa e da planta da mesma. Os cursistas receberam fichinhas com indicações diferenciadas de personagens a serem incorporadas. Eles escrevaram textos apresentando a casa na versão de um corretor de imóveis, de um noivo, de um ladrão, de uma dona de casa e de um arquiteto. Fizemos a socialização com total participação. Foi uma atividade muito interessante; eles adoraram.
Durante a fundamentação teórica, abordamos os diversos tipos de argumentos e como estes são utilizados. Os cursistas perceberam, neste momento, o quanto o trabalho com argumentação é desenvolvido superficialmente durante as aulas.
Um dos objetivos da oficina foi refletir sobre a necessidade de planejamento da escrita de um texto, o que ficou bem claro mediante as discussões feitas.
É observável o envolvimento dos cursistas e a aplicação das atividades com os alunos. Os relatos de experiência comprovam a importância dessa formação para a nossa prática. Todos demonstram uma grande satisfação em participar dos encontros e da riqueza dessa construção.
Sinto-me realizada a cada oficina.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
OFICINA TP 5
Com um ambiente previamente preparado e com uma grande diversidade de estilos, moda, música, cinema, literatura, recebemos nossos cursistas para mais um encontro.
Iniciamos a oficina com uma mensagem lindíssima "Palavras", transcrita a seguir:
A palavra mais bonita…
“Lealdade”
Ofereça-a.
A palavra mais egoísta…
“Eu”
Evite-a.
A palavra mais satisfatória…
“Nós”
Use-a.
A palavra mais venenosa…
“Inveja”
Destrua-a.
A palavra mais usada…
” Amor”
Valorize-o.
A palavra mais prazerosa…
“Sorriso”
Mantenha-o.
As palavras que mais prejudicam…
“Mentiras”
Ignore-as.
A palavra mais difícil…
“Humildade”
Seja-o.
A palavra que mais destrói…
“Mágoa”
Perdoe.
A palavra mais poderosa…
“Conhecimento”
Busque-o.
As palavras essenciais…
” Confiança em Deus”
Acredite!
Após esse momento, fizemos a sensibilização com um texto em slides " O frango", apresentando diversos estilos a cada resposta dada para a pergunta feita no texto. Foi muito divertido e possibilitou uma boa reflexão. Iniciamos aqui o estudo sobre estilística.
Fizemos a formação de grupos utilizando fragmentos de músicas de diversos estilos: axé, gospel, mpb, sertanejo e forró.
Lemos o texto de referência, de Manuel Rodrigues Lapa, refletindo sobre palavras reais e instrumentos gramaticais, ou seja lexemas e morfemas, concisão, a fantasia das palavras e a parafantasia.
O grupos fizeram a síntese do texto, dividido em fragmentos, e após, a retirada dos morfemas, conforme sugestão de Lapa.
Analisamos uma tirnha e discutimos sobre coerência, o que é e como se dá. Pensamos sbre a importância do conhecimento prévio para a construção da coerência.
Outro momento relevante é a análise dos Avançando na Prática. Cada grupo analisa e socializa uma proposta.
Retomamos as discussões realizadas, fazendo a sistematização.
Mobilizamos para a próxima oficina, TP 6, através de uma sugestiva frase "A mulher é a rainha do lar", seguida de uma imagem provocadora.
Finalizamos o encontro com a avaliação, ao som da música "Palavras ao vento."
OFICINA TP 4
Alexander Graham Bell
OFICINA TP 4
O TP 4 oferece uma grande contribuição à nossa prática pedagógica, pois aborda um assunto de extrema importância: o LETRAMENTO. Pensar as práticas de leitura e escrita dentro e fora da sala de aula é necessário para que possamos dar um tratamento adequado ao ensino de língua. Refletir sobre o uso que fazemos dos textos no cotidiano nos permite analisar o que e por que escrevemos. Foi com esse olhar que desenvolvemos a oficina do TP 4.
Foram momentos de estudo aliado à reflexão de nossas ações enquanto professores de língua portuguesa. O dinamismo desse encontro, onde foram vivenciadas situações sócio-comunicativas, com diversos usos sociais da leitura-escrita, nos proporcionaram a ressignificação de conceitos. Magda Soares "esteve conosco" nos presenteando nos momentos de fundamentação teórica.
A avaliação da oficina foi maravilhosa.
O QUE É LETRAMENTO?
Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura ã luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.
McLAUGHLIN. M. & VOGT. M.E. Portjotius in Teacbar Kdticalion. Newark. De: International Reading Association, 1996-