quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
SIMPLESMENTE ASSIM
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Manoel de Barros
TP 2 UNIDADE 06
Nosso encontro teve início com nossa oração, seguida da apresentação de um belíssimo texto intitulado “Reforma ortográfica”.Os cursistam gostaram muito e começaram a falar sobre o tema. Distribuímos o poema “Criação” como acolhida e apresentamos o objetivo e o roteiro da oficina. A sala, como de costume estava ornamentada com diversos textos sobre gramática.
Fizemos a mobilização dos conhecimentos prévios a partir do enunciado “Morda a minha língua”. Em seguida, distribuímos cópias do texto e ouvimos a música de Eliana Printes. Interessante é que os cursistas não conheciam essa música. Após esse momento, fizemos uma reflexão a partir de algumas questões referentes ao texto.
Discutimos conceitos através da construção de um painel : GRAMÁTICA É..., o que rendeu uma boa discussão.
Formamos grupos, utilizando as palavras que tratam de “Concepções de gramática” e “Tipos de ensino”.
A mobilização para a leitura do texto de referência “Questões ligadas ao ensino da gramática”, páginas 36 e 37, se deu a partir de alguns questionamentos como: O que se pretende com o ensino de gramática? Na construção do texto, qual o papel da gramática? Por que a oralidade é mais espontânea que a escrita? Cada grupo recebeu uma questão acerca do assunto para ser analisada.
Alguma questões direcionaram uma reflexão sobre análise de produção textual dos alunos . Logo após, os grupos receberam um texto produzido por aluno, fizeram uma leitura e propuseram estratégias para correção do texto. Socializamos o material produzido. Foi um momento muito rico, pois os cursistas interagiram bastante, haja vista ser um assunto de grande interesse para todos.
A sistematização oportuniza repensar o que foi discutido ao longo da oficina, o que fizemos, o que construímos e qual o nosso pensamento após tantas discussões. Refletir sobre a diferença entre ensinar gramática e fazer análise lingüística foi muito oportuna, pois percebemos e desfizemos alguns equívocos.
Houve um grande envolvimento dos cursistas nesse encontro, principalmente pelo fato de abordarmos de maneira prática e dinâmica um assunto considerado por muitos como “chato”.
Como não poderíamos deixar de fazer, a mobilização para a próxima oficina aconteceu e de uma forma inusitada: levamos para a oficina um espelho e passamos por todos os cursistas para que visualizassem a própria imagem. Eles ficaram surpresos e acharam divertido. Provocamos comas os questionamentos: Como tenho me visto enquanto cursista do Gestar? Como tenho visto o trabalho do meu formador?
Avaliamos a oficina através de uma ficha para que o cursista “Solte sua língua sobre o que vivenciou no nosso encontro”.
TP 1 UNIDADE 02
A oficina do TP 1, Unidade 02 promoveu um momento de grande interação entre os cursistas, pois a temática trabalhada oportunizou uma calorosa e agradável discussão.
Iniciamos fazendo nossa oração, e dessa vez com uma pitadinha de variação” A oração do matuto”. Em seguida, apresentamos o objetivo e o roteiro.
Os cursistas demonstram grande interesse quando apresentamos o texto “Gírias na Academia Brasileira de Letras”. Foi muito divertido. Para complementar essa atividade, apresentamos também o slide “Só nordestino entende”. Começamos aqui nossa discussão sobre o tema em estudo, utilizando os textos espalhados pela sala; sempre promovemos um ambiente de leitura.
Mobilizamos os conhecimentos prévios a partir dos seguintes textos: uma frase em internetês e uma receita mineira. Refletimos sobre o nível de entendimento permitido por ambos os textos, o contexto em que os visualizamos, as situações em que são utilizados ...
A formação de grupos foi bastante agradável. Distribuímos fichinhas com frases representando as falas de uma criança, de um professor, de uma mãe, de uma madrinha advogada e de um lingüista. Os cursistas tentaram identificar a quem pertenciam as falas, direcionando-se para locais previamente organizados. Eles gostaram muito, pois foi uma formação dinâmica e que instigou a percepção dos diversos falares. Cada grupo, através da análise da situação recebida e do papel social de sua personagem elaborou um texto, retratando a fala desta personagem diante do fato apresentado. Socializamos as produções, que foram extremamente criativas.
A fundamentação teórica foi realizada em grupos, onde cada um ficou responsável pela síntese de um trecho do texto “Variações lingüísticas”. Os grupos também apresentaram sugestões de atividades do TP, do AAA ou outras que contemplassem a classificação indicada para seu grupo. A criatividade dos cursistas nos surpreende e alegra, pois fortalece em nós a certeza de que estamos trilhando um caminho seguro.
Sistematizamos a oficina utilizando slides sobre o assunto.
Fizemos a mobilização para a próxima oficina e realizamos a avaliação ao som da música “Nois é jeca mais é jóia”.
sábado, 21 de novembro de 2009
ARGUMENTAR É...
A oficina do TP 6 realizou-se num clima de muita curiosidade e expectativa. Foram momentos muito produtivos, os quais permitiram-nos grandes reflexões.
Como em todas as oficinas, iniciamos com oração e mensagem de bom-dia.
Recebemos nossos cursistas com o texto " O cantar dos pássaros", que nos fala sobre um homemm que desejava vender seu sítio e que pede ao seu amigo Olavo Billac para fazer um anúncio sobre a propriedade. O poeta descreve o sítio de tal forma que convence seu amigo a desistir da venda. Iniciamos aqui nossa discussão sobre o tema da oficina. Em seguida, exibimos o vídeo "O espermatozóide romântico"; todos gostaram muito, pois através de uma forma muito criativa, analisamos o poder da persuasão.
Após visualizarmos algumas imagens, produzimos coletivamente uma propaganda e refletimos sobre as estratégias utilizadas na produção desse gênero textual.
Como atividade em grupo, foi proposta a produção de textos a partir da imagem de uma casa e da planta da mesma. Os cursistas receberam fichinhas com indicações diferenciadas de personagens a serem incorporadas. Eles escrevaram textos apresentando a casa na versão de um corretor de imóveis, de um noivo, de um ladrão, de uma dona de casa e de um arquiteto. Fizemos a socialização com total participação. Foi uma atividade muito interessante; eles adoraram.
Durante a fundamentação teórica, abordamos os diversos tipos de argumentos e como estes são utilizados. Os cursistas perceberam, neste momento, o quanto o trabalho com argumentação é desenvolvido superficialmente durante as aulas.
Um dos objetivos da oficina foi refletir sobre a necessidade de planejamento da escrita de um texto, o que ficou bem claro mediante as discussões feitas.
É observável o envolvimento dos cursistas e a aplicação das atividades com os alunos. Os relatos de experiência comprovam a importância dessa formação para a nossa prática. Todos demonstram uma grande satisfação em participar dos encontros e da riqueza dessa construção.
Sinto-me realizada a cada oficina.
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
OFICINA TP 5
Com um ambiente previamente preparado e com uma grande diversidade de estilos, moda, música, cinema, literatura, recebemos nossos cursistas para mais um encontro.
Iniciamos a oficina com uma mensagem lindíssima "Palavras", transcrita a seguir:
A palavra mais bonita…
“Lealdade”
Ofereça-a.
A palavra mais egoísta…
“Eu”
Evite-a.
A palavra mais satisfatória…
“Nós”
Use-a.
A palavra mais venenosa…
“Inveja”
Destrua-a.
A palavra mais usada…
” Amor”
Valorize-o.
A palavra mais prazerosa…
“Sorriso”
Mantenha-o.
As palavras que mais prejudicam…
“Mentiras”
Ignore-as.
A palavra mais difícil…
“Humildade”
Seja-o.
A palavra que mais destrói…
“Mágoa”
Perdoe.
A palavra mais poderosa…
“Conhecimento”
Busque-o.
As palavras essenciais…
” Confiança em Deus”
Acredite!
Após esse momento, fizemos a sensibilização com um texto em slides " O frango", apresentando diversos estilos a cada resposta dada para a pergunta feita no texto. Foi muito divertido e possibilitou uma boa reflexão. Iniciamos aqui o estudo sobre estilística.
Fizemos a formação de grupos utilizando fragmentos de músicas de diversos estilos: axé, gospel, mpb, sertanejo e forró.
Lemos o texto de referência, de Manuel Rodrigues Lapa, refletindo sobre palavras reais e instrumentos gramaticais, ou seja lexemas e morfemas, concisão, a fantasia das palavras e a parafantasia.
O grupos fizeram a síntese do texto, dividido em fragmentos, e após, a retirada dos morfemas, conforme sugestão de Lapa.
Analisamos uma tirnha e discutimos sobre coerência, o que é e como se dá. Pensamos sbre a importância do conhecimento prévio para a construção da coerência.
Outro momento relevante é a análise dos Avançando na Prática. Cada grupo analisa e socializa uma proposta.
Retomamos as discussões realizadas, fazendo a sistematização.
Mobilizamos para a próxima oficina, TP 6, através de uma sugestiva frase "A mulher é a rainha do lar", seguida de uma imagem provocadora.
Finalizamos o encontro com a avaliação, ao som da música "Palavras ao vento."
OFICINA TP 4
Alexander Graham Bell
OFICINA TP 4
O TP 4 oferece uma grande contribuição à nossa prática pedagógica, pois aborda um assunto de extrema importância: o LETRAMENTO. Pensar as práticas de leitura e escrita dentro e fora da sala de aula é necessário para que possamos dar um tratamento adequado ao ensino de língua. Refletir sobre o uso que fazemos dos textos no cotidiano nos permite analisar o que e por que escrevemos. Foi com esse olhar que desenvolvemos a oficina do TP 4.
Foram momentos de estudo aliado à reflexão de nossas ações enquanto professores de língua portuguesa. O dinamismo desse encontro, onde foram vivenciadas situações sócio-comunicativas, com diversos usos sociais da leitura-escrita, nos proporcionaram a ressignificação de conceitos. Magda Soares "esteve conosco" nos presenteando nos momentos de fundamentação teórica.
A avaliação da oficina foi maravilhosa.
O QUE É LETRAMENTO?
Letramento não é um gancho
em que se pendura cada som enunciado,
não é treinamento repetitivo
de uma habilidade,
nem um martelo
quebrando blocos de gramática.
Letramento é diversão
é leitura ã luz de vela
ou lá fora, à luz do sol.
São notícias sobre o presidente,
o tempo, os artistas da TV
e mesmo Mônica e Cebolinha
nos jornais de domingo.
É uma receita de biscoito,
uma lista de compras, recados colados na geladeira,
um bilhete de amor,
telegramas de parabéns e cartas
de velhos amigos.
É viajar para países desconhecidos,
sem deixar sua cama,
é rir e chorar
com personagens, heróis e grandes amigos.
É um atlas do mundo,
sinais de trânsito, caças ao tesouro,
manuais, instruções, guias,
e orientações em bulas de remédios,
para que você não fique perdido.
Letramento é, sobretudo,
um mapa do coração do homem,
um mapa de quem você é,
e de tudo que você pode ser.
McLAUGHLIN. M. & VOGT. M.E. Portjotius in Teacbar Kdticalion. Newark. De: International Reading Association, 1996-
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Na semana de 14 a 17 de setembro aconteceu a Oficina de Avaliação. Foram momentos interessantes e de grande discussão, pois o tema nos conduz a um enorme labirinto. Diante das diversas modalidades avaliativas ainda nos deparamos com a realidade do nosso cotidiano, a avaliação Classificatória cujos objetivos são: classificar os resultados de aprendizagem alcançados pelos alunos, de acordo com níveis de aproveitamento estabelecidos; corrigir tarefas e provas do aluno para verificar respostas certas e erradas; aprovar ou reprovar o aluno em cada série ou grau de ensino.
Repensar de que forma avaliamos e por que o fazemos foi o centro de nosso debate. Neste encontro refletimos sobre currículo e também analisamos as avaliações externas, itens da Prova Brasil, do ENEM, os descritores de língua portuguesa, matriz de referência, habilidades, competências, escala de proficiência , os índices do IDEB e o que a escola faz com esses resultados.
Essa foi uma excelente oficina.
ALGUMAS FRASES UTILIZADAS NA OFICINA
(PCN – Introdução, p.81)
A avaliação é compreendida como um conjunto de atuações que tem a função de alimentar, sustentar e orientar a intervenção pedagógica.
(PCN – Introdução, p.81)
A avaliação da aprendizagem é um momento privilegiado de estudo e não um acerto de contas .
(Moretto , 2004, p.96)
(...) os resultados da avaliação devem ser concebidos como indicadores para a reorientação da prática educacional e nunca como um meio de estigmatizar os alunos.
(PCN – Introdução, p.83)
A avaliação é parte integrante do ensino e da aprendizagem.
(Moretto, 2004, p.94)
PROCURA-SE
"Procura-se um equilibrista
que saiba caminhar na linha
que divide a noite do dia
que saiba carregar nas mãos
um fino pote cheio de fantasia
que saiba escalar nuvens arredias
que saiba construir ilhas de Poesia
na vida simples de todo dia."
Temos como objetivo do ensino de língua portuguesa(PCN) utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem, sabendo como proceder para ter acesso, compreender e fazer uso de informações contidas nos textos: identificar aspectos relevantes; organizar notas; elaborar roteiros; compor textos coerentes a partir de trechos oriundos de diferentes fontes; fazer resumos, índices, esquemas, etc. Buscando o alcance desse objetivo, pensamos a oficina sobre Gêneros Textuais, onde ressignificamos nossos conceitos acerca do tema em debate. Foram momentos importantes em nossa formação, pois desfizemos muitos equívocos.
A partir da análise de textos e da criação de situações sócio-comuicativas, pudemos refletir sobre transmutação de gênero, hibridismo, suporte de um texto, funcionalidade de um texto, contexto discursivo, eventos textuais, dentre outros, enriquecendo nosso conhecimento, e consequentemente nossa prática.
A análise das atividades do Avançando na prática tem um momento relevante nas oficinas, pois visualizamos de que forma é possível sua aplicação, além das sugestões riquíssimas que surgem .
A troca de experiências fortalece a nossa práxis pedagógica, por isso sempre temos a formação de grupos, a elaboração de propostas de atividades e a socialização destas.
Após reflexões e reconstruções finalizamos nossa oficina, retomando uma das afirmações debatidas:
“É impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto.”
Tivemos o prazer de contar com a presença de ilustres pesquisadores do assunto: Ingdore Koch e Marcuschi.
Planejar, traçar metas e objetivos nem sempre é uma tarefa fácil, principalmente quando o contexto é escolar. A pedagogia de projetos já está inserida há algum tempo nas atividades pedagógicas, entretanto ainda convivemos com uma idéia equivocada acerca dessa proposta. O que ocorre, na maioria das vezes, são professores ou coordenadores elaborando projetos , conforme suas necessidades e pontos de vista. Uma proposta mais efetiva envolve, principalmente, os alunos na construção de uma proposta a ser executada por todos, promovendo assim, uma situação verdadeiramente significativa e real.
Pensar o projeto como a busca de solução para um problema nem sempre é uma prática comum, é um pouco confuso, pensar a problemática( o aspecto negativo) para em seguida propor a temática( o aspecto positivo).
Diante da importância de trabalhar a pedagogia de projetos e sua real estrutura, realizamos a oficina de Projeto. Foi um encontro bastante produtivo e desafiador, pois estávamos promovendo a desconstrução de ideias e sugerindo novas construções.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Falar sobre as oficinas é sempre um prazer. São momentos muito enriquecedores, pois nos permitem um grande crescimento, principalmente pela troca de experiências .
Iniciamos nossos encontros em julho com a oficina Introdutória, onde fizemos a apresentação do Programa. Tivemos um momento de grande sensibilização, de “sedução” de nossos cursistas e nos preparamos para uma longa “gestação”.
A entrega dos kits foi feita e a receptividade dos cursistas foi ótima, assim como a surpresa diante do material e da quantidade.
Os cursistas participaram com entusiasmo e nesse clima fizemos a leitura do Guia Geral.
Para validar a participação no Programa, todos foram convidados a assinar o Termo de Compromisso e a ficha cadastral, documentos necessários aos participantes.
Apresentamos toda a estrutura do Programa GESTAR e de que forma ele acontece. Ressaltamos também as atribuições do professor cursista.
Depois da apresentação, finalizamos com a apresentação de um vídeo emocionante, produzido pela equipe Gestar da cidade Alagoinhas.
Encerramos nossa oficina com alegria e otimismo, pois a avaliação foi bastante positiva.
ENCONTRO ESTADUAL
- II ENCONTRO ESTADUAL DO GESTAR II
No período de 03 a 07 de agosto tivemos mais um encontro de formação, o Seminário de Acompanhamento GESTAR II.
É sempre muito bom rever essa maravilhosa família !
Com o carinho que lhe é peculiar, nossa formadora da Unb, a professora Isabel Cristina, nos presenteou com “bons ventos”, desejando-nos um excelente e produtivo encontro. Nesse momento, iniciamos nossas atividades a partir da leitura de uma propaganda ,. Fizemos a decodificação, várias inferências e a análise crítica do texto , reafirmando a importância de trabalharmos com esses níveis de leitura.
Documentos não faltam e, mais uma vez, preenchemos o Termo de Compromisso.
Como o próprio tema do encontro diz, fomos “convidados(as)” a realizar seminários sobre temas diversos. Nos dividimos por zonas e montamos as apresentações. É momento de avaliação. O resultado foi muito bom.
Repensar teorias e práticas é de grande importância para melhorarmos nossa atuação enquanto educadores, por essa razão os encontros de formadores são sempre muito importantes.
Em nossas discussões falamos sobre as competências inerentes aos professor de língua portuguesa: - Atuar de forma consciente, produtiva e adequada à sua comunidade;
- Desenvolver projetos de aperfeiçoamento;
- Atuar coletivamente, partilhando experiências e projetos;
- Refletir sobre sua prática docente e sobre a atuação da escola e suas relações com a sociedade.
Relembramos nosso compromisso e as ações necessárias enquanto cursistas da Unb.
Finalizamos o encontro com a certeza de que teríamos muito trabalho a ser desenvolvido.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Nosso primeiro momento aconteceu na Escola Parque, onde estiveram reunidos os coordenadores do Gestar Bahia, Equipe da Unb, representantes do MEC e os formadores cursistas estaduais e municipais.
De volta ao IAT, participamos de oficinas acerca do material do Gestar e, como já estamos no programa há algum tempo, optamos por analisar os AAAs e realizar algumas atividades sobre gêneros textuais.
Repensar o trabalho com linguagem é importante, pois só assim é possível avançarmos no ensino de língua portuguesa, desconstruindo alguns conceitos e preconceitos.
Tivemos uma semana proveitosa, com muitas discussões e momentos agradáveis, dentre eles a exibição do filme Narradores de Javé, o qual gerou uma reflexão sobre a história de um povo e sua cultura, evidenciando a importância do registro escrito para sua perpetuação. Outro momento interessante foi a atividade interdisciplinar entre os grupos de matemática e língua portuguesa, o que nos levou a refletir sobre a possibilidade de integração entre as diversas linguagens.
Minha trajetória como leitora é muito diversificada, pois desde muito pequena tive contato com os textos. Lembro-me com muito carinho dos Cachinhos de ouro , das histórias em quadrinhos; como eu gostava do Snoop! Recordo-me de um trechinho de um livro que ganhei aos oito anos de idade “Infância, tempo de inocência/ Tempo de degraus altos e pés pequenos...” Que delícia essas lembranças.
O tempo foi passando e com ele, novas experiências foram acontecendo. Conheci a Borboleta Atíria, Meu pé de laranja lima, Polliana Menina e moça e muito mais...
Li em criança, o texto que tornou-se minha filosofia de vida, O Pequeno Príncipe. Mas, o que eu não sabia naquele tempo, apesar do encantamento, era a importância do CATIVAR. Hoje, tenho a certeza de que não é um livro para crianças e sim para adultos.
Felizmente, convivi com pessoas que tiveram uma boa influência em minha história de leitura, dentre elas posso citar a minha mãe, que apesar de ter estudado só até a quarta série, foi uma leitora exemplar. Lembro com saudade dos muitos momentos em que a via lendo e comentando sobre o que leu.
Atualmente, meu universo leitor gira ao redor de muitos textos teóricos, pois é extremamente necessário conhecermos melhor as teorias que embasam nossos conceitos e práticas; embora, às vezes, seja um pouco difícil, gosto muito desse tipo de leitura.
É válido lembrar que nos referimos ao texto escrito, mas o mundo textual é muito amplo e estamos constantemente sendo convidados à leituras diversas.